11/11/2016

TRUMP PRESIDENTE - UM GOLPE DE MESTRE DO SIONISMO

O pano caiu sobre as eleições nos EUA.

Hillary Clinton perdeu as eleições apesar de ter mais votos que Trump - o que desmente as idiotices de que ela não teve o voto "operário" e "negro".
Ainda que a demagogia obreirista de Bernie Sanders e os motins negros nos meses anteriores - que hoje se vê quem com eles capitalizou, confirmando o ditado de que "nem tudo que reluz é ouro" - assim como a eliminação de eleitores negros por governadores republicanos -, tudo isso neutralizou uma parte do voto popular, mesmo não impedindo H. Clinton de ultrapassar D.Trump no total.

O facto é que mais uma vez a direita americana se aproveitou do absurdo sistema eleitoral do país, de tradição inglesa - sistema dito "maioritário" e no qual, ao contrário do sistema proporcional, em cada Estado o vencedor (mesmo que ganhe apenas por 1 voto) leva a inteira representação do Estado no colégio eleitoral que garante a eleição.
Em números, apenas votaram cerca de 124 milhões de americanos num universo de em torno de 300 milhões de potenciais eleitores. Ou seja, foram às urnas pouco mais de 1/3 dos americanos com idade para votar.
Mesmo assim Trump teve menos 2,5 milhões de votos que a opositora e que o próprio candidato republicano Romney nas eleições anteriores contra Obama.

Mas é facto que a operação "Trump na Casa Branca" foi conduzida primorosamente.
E ela aconteceu por uma razão simples: Obama e Clinton - dois agentes políticos altamente comprometidos com o sistema mundial e americano que o sionismo formatou - vinham abandonando o Médio-Oriente e deixado cada vez mais o Estado sionista de ISRAEL à sua sorte.
Era algo que a poderosa máquina do sionismo judaico, espalhada discretamente no mundo inteiro, jamais poderia permitir.
Nathanyau dera já um aviso sério quando se riu na própria cara de Obama, permitindo-se fazer em pleno Congresso norte-americano um discurso contra a política externa do presidente americano, como quem diz: "agora vais ver quem manda aqui!".

Benjamin Nathanyau - 1º ministro de Israel
Donald Trump - novo presidente dos EUA



Os sionistas judeus pró-Israel, de longe a maior máfia mundial e que nunca brincam em serviço, estão ligados aos maiores crimes cometidos no mundo - desde o assassinato de Kennedy aos atentados das Torres Gémeas, passando pelas duas grandes guerras mundiais. Confusos? Talvez um dia venham a perceber.

Sugiro aos mal informados a leitura da História Universal, pesquisando nomeadamente os motivos - sobretudo financeiros e políticos  (controle do FED e das polícias, etc.) - do assassinato dos Kennedy,  quem lançou e financiou o nazismo na sua fase inicial ou, se quiserem ir mais atrás, quem financiou a partir dos seus bancos de Londres e do continente europeu - com isso ganhando um imenso poder - as guerras napoleónicas. Mas para já podem ler o meu link sobre o 11/Setembro AQUI.

Os sionistas não iam deixar que Israel, seu emblema e símbolo maior, criado artificialmente em 1948 num território habitado há MILÉNIO E MEIO por uma esmagadora maioria de palestinianos, que esse Estado artificial fosse condenado ao isolamento e à extinção, a prazo.

GOLPE BRANCO, RACISTA E SEXISTA - MAS SOBRETUDO SIONISTA - ESTA A PARTE DE QUE NINGUÉM FALA

Foi um golpe branco, sim, como dizia o intelectual negro americano "de conveniência" na CNN, mas isso não interessa para nada e só desvia o foco da questão, se não se perceber que tal golpe foi organizado meticulosamente pelo Nathanyau e por toda a máfia sionista infiltrada no âmago  das instituições ianques, desde a CIA, o FBI, o NSA e o Pentágono até ao Congresso, passando naturalmente pelos media e pelo cinema - que o sionismo domina de forma tamanha que chega a parecer absurda.
Veja-se o recente "Jackie", uma historieta sem nada de novo sobre quem matou JFKennedy, que usa o endeusamento de Jackeline Kennedy como cortina de fumo e pretexto para instilar as mesmas mentiras e despistes que esta máfia sistematicamente propagou - "que foi obra de comunistas", etc., quando se sabe bem hoje que o FBI do sinistro Edgar Hoover esteve diretamente envolvido no atentado e, como de costume, usaram um bode expiatório - um marginal vagamente "comunista" - eliminado fisicamente logo de seguida para não deixar "pontas soltas". Método semelhante ao utilizado nos atentados terroristas recentes em França, Bélgica, etc.


Agora começamos a ligar as pontas e a perceber a razão porque Trump lançou já desde há alguns anos atrás a campanha de que Obama nem seria americano, invocando a origem muçulmana do seu nome. Já aí se vê a clara ligação do "trumpismo" ao sionismo - este tipo de campanha suja anti-muçulmana é impulsionado com enxurradas de posts em todo o mundo por agentes sionistas nas redes sociais.

E dizer que o Trump não foi apoiado pelos media - por exemplo - é duma mentira total.

TRUMP É MAIS "DO SISTEMA" QUE CLINTON

Assim que ele obteve a nomeação oficial dos republicanos, o diretor dos canais Fox, canais da direita, foi imediatamente demitido e substituído por um apoiante de Trump.

A própria CNN, que acompanho diariamente, passou a tratá-lo com desvelo nos debates e na informação, veiculando todos os truques da campanha de Trump e dando largo tempo a comentadores pró-Trump, aliás melhores e mais escolhidos a dedo que os pró-Clinton

E a mesma CNN foi das primeiras a dar relevo a essa golpaça de "o diretor do FBI reabrir o processo" do ridículo caso dos emails de Hillary.

Trata-se dum "caso" totalmente artificial e sem a menor importância, que só bandidos muito bem organizados como a máfia sionista-fascista poderiam lembrar-se de usar. assim como de dar a um ogre ultra corrompido como Trump o desplante de ameaçar de prisão Hillary Clinton que, independentemente de ser uma mulher deste sistema cínico, tem um perfil burguês eminentemente moralista-religioso de mãe de família extremosa, etc.

Trump e os seus patrões sionistas, como bons mafiosos, usam o método de assassinar o carácter dos seus adversários de forma implacável, sem a mínima base e com todo o desplante, pegando em qualquer detalhe insignificante que empolam e exageram de forma histérica e absurda - um método que rende sempre junto de "massas" boçalizadas pelo alienante e invasivo espetáculo (sobretudo das têvês) da "sociedade de consumo". 

"Pegue numa mentira, amplie-a e repita-a muitas vezes. Ela transformar-se-á em verdade" - a frase é de Adolf Hitler e assume uma atualidade assustadora hoje em dia. 

Depois, foi só contar com a ajuda dos media não menos mafiosos para que este pequeno caso fizesse rapidamente esquecer o ultraje que é toda a vida dum homem que se gaba de não pagar impostos, que tem uma fortuna artificial assente em dívidas a estrangeiros que nem se sabe quem são, nem qual o respetivo montante - nada de nada - um ogre que insulta e ameaça gravemente cidadãos americanos em pleno gozo dos seus direitos (a começar pelo próprio presidente Obama e a acabar nos veteranos de guerra e nas crianças filhas de emigrantes nascidos já nos EUA - crianças ontem mesmo em lágrimas nas escolas, tomadas pelo terror da deportação, passando por insultos aos cidadãos de diferentes orientações sexuais, raças, credos, etc.).

Este Trump - uma abencerragem da alta-baixa política - não tem nada de fora do sistema, pelo contrário, ele é a própria imagem do pior que existe no mais podre e cínico do sistema capitalista mundial. 

A historieta de ele vir de fora do sistema é uma de entre as muitas mentiras que pessoas ignorantes ou desonestas querem fazer-nos engolir.

Veja-se que o indivíduo nunca publicou os respetivos rendimentos, nem se sabe a real dimensão da sua fortuna.

A revista Forbes investigou-o mais que a nenhum outro milionário, devido exatamente às múltiplas cartas (mais de 13) que o próprio lhes enviou há anos atrás, reclamando de não constar da lista dos principais ricos norte-americanos (!).

A Forbes, pela voz do seu diretor, disse que nunca conseguiu apurar ao certo a fortuna dele porque ele esconde cuidadosamente os detalhes da mesma. 

TRUMP TEVE A GARANTIA DE APOIOS FINANCEIROS MUITO FORTES PARA AVANÇAR

Diria que ele só pode estar a ser financiado pelo sionismo, numa probabilidade próxima dos 100%.

Sabe-se que tem pesadas dívidas ao estrangeiro, mas recusa-se a dizer a quem.

E apesar do abencerragem Trump nem ser sequer um empresário no verdadeiro sentido do termo, mesmo que fosse o merceeiro da esquina jamais entraria numa campanha com custos de biliões, para presidente do mais poderoso país do planeta, sem garantias e apoios financeiros de alguém muito poderoso no sistema mundial.

A máscara de Trump irá cair mais cedo do que se pensa.

UM PONTO EM COMUM A VÁRIOS LÍDERES AUTORITÁRIOS RECENTES: A LIGAÇÃO AO SIONISMO

O trumpismo, tal como o Brexit inglês, tal como o nacionalismo do ex-KGB Putin ou o do ditador turco Erdogan - este último até há pouco um dos suportes efetivos do sinistro "Estado Islâmico" - TODOS ELES TÊM UM PONTO EM COMUM: o apoio e incentivo da pior facção do fascismo-sionismo, essa máfia de que o primeiro-ministro de Israel, B. Nathanyau, é o principal porta-voz.

Não esqueçamos as promessas feitas por Trump a Israel de apoio total e incondicional (só reveladas recentemente, após as eleições), assim como as visitas que o líder da extrema-direita sionista Nathanyau fez a Putin e a Erdogan nos últimos meses.

Em breve tudo isto se vai tornar claro quando Trump rasgar os acordos de paz com o Irão e quando Síria e Iraque forem divididos em pedaços inofensivos para Israel, em termos militares e da segurança deste.

Provavelmente vão anestesiar Putin oferecendo-lhe a paz na Ucrânia em troca dele abdicar duma intervenção acirrada no Médio-Oriente, ao mesmo tempo que lhe exibirão ameaçadoramente as novas e poderosas armas de destruição maciça que a máquina de guerra americano-sionista do Pentágono nunca deixou de produzir, não fosse o diabo tecê-las.

Resta o caso do Irão

Mas aqui também há muito estão em andamento infiltrações sionistas na máquina de poder dos ayhatolas
Como é visível nos filmes pró-judaicos passados pela HispanTV iraniana, assim como na natureza dos dissidentes iranianos, sempre muito acarinhados pelo ocidente

Até agora tais infiltrações não foram suficientes. Mas com a chegada de Trump vão ter novo impulso. 
Duros ataques militares contra o Irão não são também de excluir, caso as infiltrações sapadoras do seu regime se revelem insuficientes.

E que têm os EUA a ganhar com esse novo envolvimento no Médio Oriente? Rigorosamente nada.

Inclusive nem o petróleo, principal pretexto anterior.

Hoje, com a massiva produção de petróleo de xisto - o"shale oil" - dentro dos próprios EUA, o Médio-Oriente tornou-se um teatro supérfluo.

UMA MUDANÇA DRAMÁTICA DA POLÍTICA AMERICANA NO MÉDIO-ORIENTE SERVIRÁ APENAS ISRAEL

Essa mudança, por tudo que analisei atrás, é inevitável e vai acontecer usando o pretexto do combate ao Daesh - algo muito cínico e próprio de mafiosos, já que o monstro Daesh é precisamente uma criação da máfia sionista através dos seus infiltrados a alto nível nos serviços secretos dos EUA, do Reino Unido e da Arábia Saudita.

Desde os anos 70 pelo menos que Israel se especializou em infiltrar e criar grupos pseudo-radicais muçulmanos.

Um deles, o Abu Nidal - uma pseudo-facção da Fatah palestiniana de Arafat dos anos 70/80 - foi quem abateu a tiro o líder palestiniano Sartawi quando ele participava numa reunião preparatória da paz promovida pela Internacional Socialista em Montechoro - Algarve, Portugal.

Logicamente nunca se descobriu o assassino e apenas figuras secundárias foram detidas e logo soltas pela polícia portuguesa. 

Depois disso nunca mais se ouviu falar de Abu Nidal, nem do Setembro Negro, nem doutras facções pseudo-radicais que apenas serviram para dividir e baralhar a luta e prolongar o holocausto do povo palestiniano.

No caso de Montechoro tudo ficou em "águas-de-bacalhau", mostrando que a eficiência e o secretismo são as marcas dos ASSASSINOS profissionais sionistas.

QUEM ESTÁ POR TRÁS DE TRUMP É A MÁFIA MAIS PERIGOSA DO MUNDO

Capaz de planear perfeitamente atentados como as Torres Gémeas (que provocou a intervenção dos EUA no Iraque) - só gente ignorante ou lunática pode acreditar que um barbudo sujo árabe escondido numa gruta nos confins do deserto do Afeganistão medieval ia sequer lembrar-se ! - quanto mais ter capacidade - de planear sem mais nem menos um atentado daquela dimensão. Mas por mor de quê? E com que interesse direto?

A máfia sionista é formada por pessoas perigosíssimas. 

Eu mesmo, ao fazer esta análise-denúncia, tenho plena consciência de que afronto as FORÇAS MAIS PERIGOSAS DO MUNDO, indivíduos frios, autênticos robôs fanáticos, e que quem o faz põe a vida em risco. 

Mas a vida e a militância permanente por causas superiores no plano ético e social ensinaram-me a saber lidar com o medo - uma lição que os poucos ativistas sérios que ainda existem deviam aprender. 

Há uma fase na vida em que se tem que estar preparado para tudo, nesta curva estreita com  que todos somos confrontados, de expectativas negras para um mundo em plena decomposição ambiental e humana. 
De que essa monstruosidade que é o trumpismo é um índice claro. 

Fique esta minha publicação como testemunho e prova de algo anormal que eventualmente me possa suceder, porque com esta gente tudo é possível.


NOTA de rodapé

Um dado revelador da dependência dos políticos americanos para com o sionismo, além dessa agressão directa que foi o discurso de Nathanyau no Congresso, acima referido, engolida aliás em seco pelo Obama na altura, é a forma ultrajante como depois da candidata Clinton ser ameaçada gratuitamente de prisão (!) em plena campanha, humilhada de todas as formas e feitios pelo "Trumps" e deste ter movido uma campanha terrorista durante anos contra Obama acusando-o de nem cidadão americano ser, ambos - Obama e Clinton - venham agora fazer-lhe a vénia após a sua derrota eleitoral e oferecer-lhe publicamente os préstimos "em tudo que precise" na sua "difícil missão" de levar o mundo... ao abismo (acrescento eu).

Digno dum filme de terror-chachada de Hollywood, classe B.

É a completa miséria da política norte-americana - e seus ares imperiais - posta a nu.

29/10/2016

AS CAMPANHAS DEMAGÓGICAS CONTRA OS FUNDOS DE PENSÕES DE REFORMA

A tecla repetitiva da "insustentabilidade da Previdência" e da "injustiça das pensões altas" tem muita água no bico. 

A conversa é sempre do tipo:"O sistema é insustentável pelo número de reformados",  "é uma  injustiça ter reformas muito altas face à crise e ao nível de vida da população", etc. 


Enfim, esta escolha  dos reformados  e seus FUNDOS DE PENSÕES como ALVO ESPECIAL nada tem de casual, e é apenas uma variante entre muitas de discurso populista que os agentes ao serviço das várias máfias financeiras globais usam para encher a cabeça de gente  ignorante da política e da economia,

Vejam-se os links seguintes e a demagogia (e puras mentiras) que eles veiculam:


G1 - GLOBO
http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/10/contas-vao-degringolar-sem-reforma-da-previdencia-preve-secretario.
http://www.cmjornal.pt/economia/detalhe/pensoes-altas-sao-40-da-despesa


Repare-se que quem faz esses ataques curiosamente "ESQUECE-SE" sempre de atacar as grandes fortunas, os grandes magnatas nacionais e sobretudo estrangeiros que, eles sim, são os verdadeiros "donos-disto-tudo", grandes privilegiados cujos rendimentos TÊM PESO EFETIVO NO PIB.


Enquanto as ditas reformas altas - sejam de banqueiros, sejam doutros privilegiados - têm peso de centésimas ou milésimas no orçamento de Estado e no PIB ou seja, sem expressão, e se fossem eliminadas em nada resolviam qualquer problema do País.


Eis aqui o link para um blogue onde há um tratamento sério para a questão:
http://buracosnaestrada.blogspot.com.br/2015/09/pensoes-elevadas.html

MANIPULAÇÃO EXTREMA DA POPULAÇÃO

Estamos mais uma vez perante aquilo que é já uma TRAGÉDIA DOS TEMPOS ATUAIS - a facilidade com que demagogos e vigaristas políticos atiram poeira aos olhos do público, tapando a floresta com o primeiro arbusto que tenham à mão, sabendo que vai cair no goto dum público habituado pelos media ao raciocínio materialista mesquinho, deseducado em matérias económicas e sem o domínio dos números.

A floresta, entenda-se, é o sistema capitalista na sua configuração financeirizada e especulativa atual, os valores monstruosos em juros da dívida pública e nacional, as PPP's (parcerias público-privadas), lucros exorbitantes das grandes empresas como a elétrica EDP, a operadora PT/Altice e outras das telecomunicações, as Águas, os bancos cada vez mais 
judeusespanhóis ou chineses, a GALP, a Repsol, os desequilíbrios das contas externas  - traduzidos no facto da UE ter ganho muitissimo mais com Portugal que o que lhe enviou até hoje - essas contas estão feitas, POR DIA são muitos milhões que saem do País para beneficiar os grandes bancos e os países do centro da UE.

NOTA - Confira as contas: Portugal tem em média nos últimos 15 anos um défice comercial com a UE de cerca de 8.000 milhões de euros/ano, o que dá 22 milhões por dia; considerando que (no melhor período) recebeu 9 milhões / dia em fundos europeus, o prejuízo é no mínimo 13 milhões/dia.

A conversa contra os "reformados ricos" basicamente é "encher chouriços ou linguiça" com milho pequeno e desviar o foco do essencial (citado acima), e é pretexto para o brutal assalto às pensões médias e médias-baixas, fatia maior do apetecível "bolo" dos fundos de pensões.

Ilegalidades absurdas com as quais não nos podemos conformar.


O ASSALTO ÀS PENSÕES JÁ ATRIBUÍDAS POR LEI É CRIME

Até que alguém leve a tribunal nomeadamente os senhores Coelho e Portas e respetivos ministros, não esquecendo o montão de propagandistas pagos nas TV's, rádios e jornais, essenciais para a imbecilização e o engano do público, de forma a poderem perpretar impunemente o assalto dito legal às pensões, rasgando dezenas de leis em vigor por décadas, e a maioria das quais ainda hoje válidas.

Leis como as que definiam o estatuto legal de cada carreira, o sistema de descontos ao longo da vida profissional, a fórmula de cálculo das pensões (pensões que são a contrapartida contratual do que cada trabalhador pagou ao longo de décadas da sua profissão), assim como o próprio processo de passagem à reforma com publicação em Diário da República de cada lista de novos reformados e valor da respectiva pensão, dia exacto do mês e entidade responsável pelo pagamento, etc.

DEZENAS DE LEIS rasgadas em Portugal, e com elas todo o edifício do Estado de Direito de que eram parte integrante, segundo o qual nenhuma nova lei tem efeitos retroativos e os contratos - por maioria de razão quando vertidos em forma de lei - são de cumprimento obrigatório por ambas as partes.

E é preciso também que se entenda de uma vez por todas as razões do FEROZ ATAQUE AOS REFORMADOS como categoria social.


PORQUÊ AS PENSÕES COMO ALVO PRINCIPAL?

O principal motivo é o gigantesco bolo monetário que as máfias financeiras globais já utilizam em muitos países para financiar negócios bilionários, mediante o controle de grandes fundos americanos, ingleses, da UE, etc. (CADA UM DESSES FUNDOS com dimensão do PIB duma Espanha ou duma França, para citar potências económicas médias/grandes).

Além disso, os reformados são um alvo fácil: idosos, debilitados na saúde e sem organizações credíveis de autodefesa.

Toda este bombardeio com a conversa das "reformas altas" e da "insustentabilidade do sistema de previdência" feitos bombo da festa da propaganda neoliberal tem ÚNICA e EXCLUSIVAMENTE as razões apontadas por detrás. 


Que ninguém se iluda.


SUPLEMENTO AO ARTIGO 
- DESMONTAGEM GRÁFICA DO ARGUMENTO DA INSUSTENTABILIDADE

17/10/2016

PUSILANIMIDADE nas posições sobre as ELEIÇÕES AMERICANAS

Aproveito um comentário que fiz no facebook a uma "postagem" dum tal "Estátua de Sal" para desmontar a pusilanimidade frequente na sociedade e em particular nas chamadas redes sociais, onde o desbragamento e a irresponsabilidade se manifestam mais facilmente.
No final, pode ler o post que originou o meu comentário.




Rui Tojal: Que... Trump(a) de análise, ó Estátua de Sal.

Portanto, para si, ganhar um idiota filhinho-do-papá com imagem feita em concursos de têvê onde despedia pessoas como quem bebe água, que nunca pagou impostos e se gaba disso, que apalpa mulheres quando lhe dá na cabeça, que põe a culpa da crise do capitalismo toda nos muçulmanos e nos mexicanos, que acredita em proibir migrações como forma milagrosa de resolver a crise...

... ou ganhar uma mulher que é do sistema - certo e sabido, com todos os crimes que o sistema tem cometido - mas que sabe como o mundo funciona e tem uma carreira profissional e política.

Para si, ficar qualquer deles à frente do país com um arsenal nuclear capaz de detonar a Terra várias vezes - é igual ao litro, tanto dá como monta.

É a típica cultura Facebook X Google.

Talvez tomando umas vitaminas isso lhe passe.

A não ser que você seja um robô telecomandado - aí o caso já é mais grave - têm que lhe remover mesmo a bateria e o disco, ou você continuará a lançar a confusão entre os muitos papagaios fa(k)ebookianos.
(LOL)


NOTA: Depois de feito o comentário acima houve evoluções na campanha eleitoral. O diretor do FBI colocou uma acha na fogueira de Hillary Clinton, lançando uma bomba (ainda que ambígua) sobre o "caso" dos emails - "que há outros ainda em investigação", etc.

Isto mostra a tensão entre os dois grandes blocos mafiosos hoje em choque nos EUA e em todo o mundo - agora até o institucional FBI é colocado a intervir descaradamente na campanha. 

O que revela algum desespero do bloco que aposta em Trump para destabilizar o campo do "partido Democrático", mas também mostra o poder de infiltração desse mesmo bloco nas instituições ianques. 

A facilidade e eficácia com que este novo golpe publicitário é lançado, assim como o seu impacto nos grandes media, mostram que ele foi preparado e executado por forças com grande poder dentro do sistema político-mediático e apontam, exatamente por isso, para o sionismo como principal suspeito até porque, pela voz do chefe-de-fila da sua facção mais radical, Nathanyau, vinha demonstrando crescente crispação com a liderança Obama, incluindo a sua ministra do exterior, Hillary Clinton. Sobretudo por causa do acordo nuclear com o Irão e porque a política global de Obama foi no sentido de desvalorizar o peso do médio-oriente na política norte-americana (lançamento do petróleo de xisto, abandono do Iraque à sua sorte, desistência do ataque direto à Síria, etc.).



Estátua de Sal
.O GRAU ZERO DA DEMOCRACIA
Estas eleições americanas já não serão eleições, um exercício da democracia para escolher o Presidente do país mais poderoso do mundo, mas uma votação no nome daquele que deve ser expulso da Casa do Big Brother.
Ou seja, tudo isto não passa de um reality show de mau gosto e deveras nauseabundo.
E não é só Trump o mau da fita. Os grandes media, afetos à campanha de Hilary tem andado a vasculhar o passado do milionário candidato, trazendo à estampa factos e casos, alguns deles, de há mais de trinta anos.
Ainda vão descobrir que o homem puxou as tranças da colega de carteira quando andava na escola primária e acusá-lo de pedofilia precoce, ou coisa parecida.
Infelizmente, a senadora Clinton não é também ela um modelo de virtudes, ainda que os seus pecados não sejam de índole sexual mas, talvez possam afetar muito mais gente, porque são de índole política. Veja-se a sua acção na invasão da Libia, e na vergonhosa politica externa dos EUA no seu reinado enquanto Secretária de Estado.
Esta do Trump, querer um teste às drogas, antes do próximo debate, tem efeito mediático garantido. E se ele tivesse razão no que diz? Nada me espantaria que tivesse, porque há drogas que aumentam o desempenho e a concentração mentais.
E tal soundbyte cairá bem no eleitorado até porque a Hillary nunca aceita os desafios que o homem lhe coloca. Não aceitou mostrar os emails que se recusou a entregar à Justiça, em troca dele apresentar a sua declaração de impostos, por exemplo.
Aliás, sobre os impostos do Trump, parece-me ridiculo a Clinton ter vindo com essa história. Como se o fisco americano fosse assim tão incompetente que permitisse ao Trump não pagar impostos se as razões para tal não estivessem de acordo com as leis em vigor.
O que se passa é que a lei fiscal americana protege os mais ricos e Trump, como muito rico que é, tira partido disso mesmo, como todos os outros.
Parece que a política e a economia são assuntos demasiado complicados para o americano médio pelo que o que irá estar em disputa, em Novembro, não é um lugar na Casa Branca mas sim um lugar na Casa dos Segredos ou na Casa do Big Brother.
Estátua de Sal, 16/10/2016

Trump acusa Hillary de estar “dopada” no último debate presidencial
O candidato republicano desafiou a adversária democrata a fazer um teste de despiste de drogas antes do último dos três debates televisivos, que está marcado…
EXPRESSO.SAPO.PT
Gosto
Comentar

04/07/2016

O CRESCIMENTO ECONÓMICO TEM MUITO POUCO A VER COM CORRUPÇÃO

O problema principal de Portugal (ou do Brasil, da Itália, do mundo) não é a corrupção - ao contrário do que o FMI, o Banco Mundial, o trimilionário Soros e alguns supostos ativistas propalam.

Claro que toda a gente concorda em condenar a corrupção - como não o fazer? 

Mas a este sistema, que faz dos seres humanos robôs formatados por uma cultura da degradação, convém desviar o foco dos problemas principais e pô-lo antes em questões como a corrupção, marginais no funcionamento do sistema, por mais importantes que pareçam.

Se não, veja-se a relação de dados seguinte, em que na COLUNA DA ESQUERDA se mostra o ranking mundial da corrupção (em que a Dinamarca é o país menos corrupto) e na COLUNA DA DIREITA, a variação dos respectivos PIBs:

Fonte: T.I., Banco Mundial e Google Feedback
     Observa-se que os países menos corruptos (na 1ª parte do quadro)
     registavam frequentemente crescimento negativo na altura,
     sobretudo por efeito da crise de 2008. 
     O contrário sucede com os mais corruptos.




Fonte: Worldatlas, 7/2016
CONCLUSÃO

Compulsando nos links (ver no final) os países cujo PIB mais cresceu em anos recentes, verifica-se que os primeiros 20 desse ranking, com taxas muito elevadas de crescimento, têm todos (exceto o Butão)  graus de corrupção muito superiores aos de Portugal, por exemplo.

Apesar dos mercenários ao serviço do sistema insistirem em que Portugal é muito corrupto - tática que aliás utilizam do mesmo modo noutros países, sejam eles o Brasil, a Espanha, a Itália, etc. - só por má-fé ou ignorância alguém pode continuar a conectar a evolução do PIB (e da economia) à questão da corrupção.

Mas isso, esse desvio do foco, é o que interessa ao sistema, para que continue a saquear os países.

A verdade é que o sistema imperial pode subtrair num só dia a  cada país, através das trocas desiguais, dos juros usurários e de dumpings diversos, valores muitos superiores aos que a corrupção dentro de cada país consegue desviar dumas contas para outras (porque é disso que se trata essencialmente) num ano inteiro.

Conferir:
Ranking da percepção da corrupção a nível mundial (2014)

24/06/2016

BREXIT - DEMOCRACIA OU "INSIDE JOB"?

Embora desde há muito considere a UE uma coisa perversa e o euro o seu principal instrumento, confesso que não tenho por agora certezas sobre as reais consequências desta saída britânica da UE.


LIDERANÇA DO POPULISMO DE DIREITA NEOLIBERAL

A saída é totalmente liderada pela direita xenófoba ou populista (N.Farage, líder do UKIP, é equivalente à francesa Le Pen, e B.Johnson, ex-mayor de Londres e ex-jornalista, conservador, um "produto" típico britânico - ao nível dos demagagos italiano Berlusconi ou americano D.Trump, na lógica dos interesses das máfias financeiras locais e dos media do sistema, que usa com mestria).

O partido Trabalhista, sob a liderança de J. Corbyn, um social-democrata de esquerda à semelhança do americano B. Sanders, com um discurso populista nos temas do trabalho, nunca hostilizará os grandes interesses estratégicos do sistema global, manteve uma campanha low profile e não retirará provavelmente benefícios desta saída.

O PAPEL DOS INFILTRADOS EM "INSIDE JOB"

Muito duvidoso é o papel de D.Cameron, 1º ministro conservador.

A análise vulgar e interesseira dos media do sistema apresenta as suas ações (como os referendos da Escócia e este último) como "o normal do funcionamento da democracia". E o próprio compõe uma aparência de sinceridade ao promover e participar em tais referendos, dando o ar de defender a parte inglesa.

Mas não há nada de normal nestas ações, ainda por cima vindas dum político dito conservador.

A justificação que os media dão para ele as ter promovido, é que Cameron gosta de correr riscos.

Como se o líder principal dum país com a dimensão do RU, rodeado por conselheiros de alto gabarito, dispondo dos Serviços de Informações mais sofisticados, pudesse tomar decisões numa base temperamental, como se estivesse a fazer um vulgar negócio de família.
Ao que chega a infantilização promovida na "opinião pública" pelos media do sistema...

Raciocinemos um pouco: se você fosse um agente infiltrado e tivesse empreendido deliberadamente uma ação de sabotagem, que outra postura teria, senão compôr um ar preocupado? Estamos a falar de agentes de alto gabarito, muito melhor atores que qualquer ator de teatro.

Na verdade, tanto um como o outro dos atos citados, são brutais  facadas no tradicional capitalismo inglês.

Metamos na cabeça duma vez por todas: Cameron não fez nada daquilo para defender a Inglaterra.

Se há uma classe dominante que sabe usar o cinismo e o taticismo recorrendo a todos os truques formais e legais para contornar os problemas, é a inglesa. Historicamente.

Eles sabem tudo a respeito.
Só que Cameron não procurou contornar nada. Ele procurou deliberadamente que o Reino Unido batesse de cabeça no nacionalismo escocês, e ofereceu igualmente numa bandeja ao "Brexit" toda a oportunidade de ter sucesso.
A aparente sinceridade com que a seguir aparece a "defender a parte inglesa", faz parte da encenação.

Tudo aponta pois - sei que soa chocante, mas é bom as pessoas irem-se habituando, vivemos num mundo muito estranho e perverso  - para que Cameron seja mais um, entre vários agentes infiltrados na alta política mundial, com a missão específica de lançar a confusão no sistema, abrindo espaço para a maior máfia mundial (que, sendo muito eficaz, sabe manter-se na toca, esperando o terreno ficar bem minado e apodrecido para então aparecer à luz do dia) -  tomar o controle do mundo, provavelmente quando a ameaça duma apocalíptica guerra nuclear estiver eminente.

Muita imaginação? O contrário, falta dela e convencionalismo por parte dos que não têm capacidade de análise política e que vão seguramente acusar-me de inventar mais uma mirabolante teoria da conspiração.

CAMERON NÃO É UM CASO ISOLADO

Esta questão dos elementos infiltrados a alto nível, coloca-se noutros grandes países, como a Alemanha (onde A.Merkel vem tendo um papel muito estranho, como se tornou patente no seu apoio à invasão da Europa pelos refugiados, algo completamente irracional, e ainda mais estranho para um país como a Alemanha, tido como altamente organizado e conservador), ou o Brasil e a Venezuela (onde não se entende como deixaram a economia afundar-se e a direita política e judicial avançar  por um caminho que lhe foi escancarado por instâncias máximas da administração).

Na ex-URSS, torna-se hoje óbvio que o regime foi desmantelado deliberadamente a partir de dentro  pela gang de Gorbatchov, ao ponto de entregar as riquezas russas de graça ao capitalismo global. O que só não se consumou pela proverbial resiliência do povo russo, que permitiu ao nacionalista Putin e à sua clique saída do antigo KGB, tomar o poder e estancar a sangria.

Se esse trabalho de infiltração foi conseguido com êxito numa superpotência - ainda por cima socialista - como a URSS, porquê noutras potências menores e capitalistas haveria de ser diferente?

ENFRAQUECIMENTO DUMA PARTE DO SISTEMA

Obviamente que esta saída do Reino Unido enfraquece em primeiro lugar ele-mesmo, admitindo-se agora abertamente a separação da Escócia e da Irlanda do Norte e um brutal enfraquecimento da Inglaterra como potência mundial.

Londres era até agora, junto com a Wall Street, um dos maiores centros financeiros mundiais. polarizando vasta rede global de offshores.

A maior parte dos empréstimos europeus, apesar da ascenção entretanto de Frankfurt e Luxemburgo, continuava a passar pela City de Londres. Ao sair da UE, é inevitável que, de forma massiva, estes fluxos se transfiram para praças continentais, perfilando-se Frankfurt e Paris como primeiros candidatos a substituir Londres.

A Inglaterra é hoje um país de serviços e os investimentos provenientes de todo o mundo são um factor fundamental na sua economia.

Ao sair da UE, a Inglaterra isola-se e perde boa parte da atração. O seu PIB cairá abruptamente nos próximos anos, e ocorrerá um penoso processo de restruturação económica, com contornos dolorosos e violentos.

A UE sofre também uma forte derrota porque, sendo a Inglaterra um parceiro sempre incómodo, as relações económicas e sociais, porém,  eram muito fortes. O "Brexit" constitui uma perda económica líquida, não só pela redução dos fluxos, como também pela instabilidade que o seu efeito de contágio vai produzir no espaço europeu.

QUANTO PIOR, NÃO É NECESSARIAMENTE MELHOR

Para os adeptos dum conceito irracional - o do "quanto pior, melhor" - tudo que cheire a desgaste duma parte do sistema é uma coisa boa.

Esquecem esses adeptos da demagogia tremendista que o sistema é muito mais vasto que apenas uma parte dele.

Mais esquecem que o sistema tem pelo menos dois pólos e duas lógicas - a lógica da grande finança da Wall Street, representada temporariamente por Obama (a seguir virá outro) - e a lógica doutros pólos aparentemente diversificados, mas unidos através duma rede oculta que os manipula e liga (não duma forma mecânica, porque se trata de "inside jobs", mas flexível e complexa, cheia de sombras e tons de cinzento - de que Cameron será um exemplo).

Assim o enfraquecimento do pólo mais evidente do sistema, é seguramente uma vitória, sim, mas de quem se lhe opõe de forma decidida, eficaz, e bem planeada.

O que não é seguramente o caso dos povos do mundo, cada vez mais manipulados e desorganizados, apesar de histerismos e gesticulações patéticas como as que ocorrem nas chamadas redes sociais ou nas ruas de França.

É revelador que nas grandes manifestações brasileiras de 2013 se gritasse tanto por combate à corrupçãosaúde, educação, transporte e habitação e hoje tais slogans quase deixassem de fazer parte da "agenda popular", após a tomada do poder pela direita que começa já a vibrar profundos golpes no poder de compra popular e em todo o setor social-assistencial. E que as manifestações de rua quase tivessem desaparecido (salvo as da central sindical CUT e do MST ou equivalentes, com pouca visibilidade pública já que são abafadas pelos média do sistema).

Aliás, as forças da esquerda tradicional continuam a apostar em estratégias convencionais completamente inadequadas, não percebendo que apostar em figuras desgastadas e duvidosas é ajudar à sabotagem de que o movimento popular foi vítima).

Tudo isto mostra que certos temas que inundam um público facilmente  manipulável, desaparecem do mapa logo que o poder político é tomado pelas forças (ou parte delas) que manipulavam tais temas na sombra.